O vídeo em que o deputado federal Aelton Freitas (PR-MG) aparece ensinando como comprar votos em eleições deve ser interpretado além do crime previsto na legislação eleitoral. O parlamentar mineiro, que na condição de suplente assumiu vaga no Senado em substituição a José Alencar (renunciou ao cargo para assumir a vice-presidência da República em 2003), mostra que os custos de uma campanha são superiores aos valores informados à Justiça Eleitoral.
Infelizmente essa prática é comum na política, mas a Justiça Eleitoral prefere fingir que não vê. O custo de uma campanha eleitoral de um candidato a deputado federal por um estado do Nordeste, por exemplo, gira em torno de R$ 50 por voto. Informação confirmada por um político que manda e desmanda em um dos partidos da chamada base aliada. Nesse custo por voto estão inclusos também os gastos com a compra de votos, que pode acontecer direta ou indiretamente.
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